Atualmente, o termo inteligência artificial é usado por muita gente para descrever qualquer técnica ou tecnologia que seja tão nova que ainda está além da nossa compreensão.
No entanto, assim que ganhamos entendimento melhor do processo ou da tecnologia em questão, ela deixa de ser considerada inteligência artificial. Em outras palavras, vira rotineira, se incorpora ao nosso dia-a-dia.
Um exemplo é a tecnologia de GPS que usamos para dirigir: sua inteligência artificial foi concebida a partir do final da década de 60, mas tanto tempo já se passou que os algoritmos que calculam percursos e indicam rotas mais curtas, trechos congestionados e bloqueios na pista já estão tão banalizados que ninguém mais acha que isso se trate de IA.
O fato de ouvirmos falar de large language models, robótica e redes neurais, mas termos dificuldade em distinguir entre uma coisa e outra também não ajuda. Acabamos assim chamando tudo de inteligência artificial.